sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Empresário é empresário e governo é governo.

Stefan Salej*

A gestão de uma empresa de qualquer natureza é diferente da gestão pública. Por isso existem até cursos universitários diferentes. Administração de empresas e administração pública. Nas duas carreiras há pontos em comum, estudos comuns, matérias comuns, mas tem uma diferença fundamental: a empresa tem que apresentar resultados, lucros, balanço social, mas essencialmente retorno de capital.

O governo representa toda a  população do estado. Na sua mais expressiva diversidades antropológica, social e econômica. E os resultados que tem que apresentar são o bem estar, em todos os aspectos, da população.  

Então empresa não é governo, e governo não administra empresa. Os métodos de gestão podem ser até similares na parte operacional. E tem mais umas diferença brutal: os funcionários públicos têm regime diferente de trabalho do regime CLT dos trabalhadores nas empresas. Nos dois casos, são mais bem sucedidos os gestores que são mais líderes e menos ditagestores (manda quem pode e obedece quem deve). Na área pública ainda há variáveis políticas e legais, que são bem mais complexas do que na área empresarial.

Mas por que tanta explicação sobre o óbvio e conhecido.

Porque vamos ter pela primeira vez nas últimas décadas um governador do Estado eleito com uma proporção de votos jamais vista em Minas, sem nenhuma experiência política anterior, e empresário. Então, está trazendo ao Palácio da  Liberdade conceitos empresariais, sua experiência pessoal para uma gestão pública. Isso só pode ser positivo se for feito dentro de parâmetros estratégicos de melhorar o bem-estar da população. Governador não é chefe de 400 mil funcionários públicos, ele é líder do segundo maior estado do país. E quanto aos funcionários, eles são o menor problema na gestão do estado, desde que os métodos de gestão passem a ser melhorados. Além do mais, a distribuição de renda do funcionalismo público mineiro mostra claramente que menos de 5 % dos funcionários (em especial do judiciário, assembleia legislativa, tribunal de contas e similares)  são responsáveis pela maior parte de folha de pagamentos do Estado. Nisso se incluem as aposentadorias dos policias militares e as de mais alguns privilegiados. A absoluta maioria ganhas pouco e trabalha bem.

Também será interessante ver a relação entre as entidades empresariais mineiras e o novo governo. O governador eleito nunca participou dos clãs que dominam essa área. E as entidades com as quais conversa em privado, como é o caso da FIEMG, não têm nenhum projeto a ser apresentado de interesse de Minas como um todo. Tem sim reivindicações classistas que  aumentam o buraco fiscal, mas não aumentam nem emprego, nem renda e nem índices de qualidade  de vida. A construção de uma agenda comum estratégica será fundamental para o sucesso de um governo dirigido por uma empresário.

Não no final, cabe dizer que JK foi um político popular, modesto, simpático e eficiente. Teve projetos, teve ideias, teve humildade, mas jamais deixou de ser Governador ou Presidente. O cargo de governador de Minas é importante, e as mais recentes esculhambações  que aconteceram não justificam que se continue a desvalorizar o cargo pelo próprio ocupante. Simplesmente porque o cargo não lhe pertence, ele é do povo. E povo  quer  dignidade no Palácio da Liberdade.

*STEFAN SALEJ, consultor empresarial, foi presidente da Fiemg e do Sebrae MG

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Paraguai pode ser solução de produção mais barata e sem burocracia para empresas brasileiras

O Paraguai vem sendo considerado a “China da América do Sul”. Nos últimos dez anos, vem registrando crescimento médio de 4,5% ao ano e a inflação está sob controle há 20 anos, ao redor de 5% ao ano. O país também possui acordos internacionais como Mercosul, Aladi e SGP – Sistema Geral de Preferências, da União Europeia. Além disso, o Paraguai também oferece incentivos para exportação como a Lei da Maquila e a Lei da Zona Franca, sendo de 1% e 0,5%, respectivamente, a alíquota de tributação dessas receitas. Tudo isso é um prato cheio para atração de investimentos estrangeiros e vem sendo cada vez mais uma opção para as empresas brasileiras. O Brasil já responde por dois terços dos investimentos feitos no país. Você tem interesse na pauta? CONTINUE LENDO EM RADIANTE RECREIO

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Tudo que você sempre quis saber sobre assessoria de imprensa mas não teve coragem de perguntar

*Vera Lucia Rodrigues
Assessoria de imprensa é um conceito do âmbito da comunicação, sendo uma ferramenta responsável pela relação com a mídia que envolve áreas como publicidade, relações públicas, jornalismo e propaganda. É muitas vezes feita por uma agência ou um departamento de relações públicas.
Aí você começa a pesquisar na internet, que é uma das formas mais rápidas e mais baratas de se fazer uma consulta, e chega a inúmeras definições. A wikipedia, por exemplo, define assessoria de imprensa como um dos instrumentos de comunicação desenvolvido para as organizações, sendo inerente as atividades da área de comunicação. Sua principal tarefa é tratar da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa ou órgão público e a imprensa.
No Brasil, os profissionais que desempenham a função de assessoria de imprensa costumam ter formação em jornalismo e relações públicas. Em alguns países, a função não é exatamente de um jornalista, mas pode ser feita também por relações públicas e pessoas com formação em comunicação.
Em linhas gerais, a principal função da assessoria de imprensa é servir como ponte entre o cliente atendido e os veículos de comunicação.
Mas, de verdade, qual é a proporção que uma boa assessoria de imprensa pode assumir dentro do contexto corporativo? Ela pode ir muito além da fixação da marca, do auxiliar do marketing ou da ponte entre imprensa e universos corporativos. Ela pode se tornar uma forma permanente de relacionamento com o mercado via formador de opinião. Ela pode sim se transformar em um excelente sistema de gestão, permitindo que a empresa se coloque no mercado de forma sustentável, limpa e transparente, como exigem boas regras de compliance.
Lógico que ações pontuais também valem, também se prestam a expor de forma saudável lançamentos, exportações, novos investimentos, aquisição de equipamentos e até mesmo novas aplicações para velhos produtos, mas a essência é outra. É criar uma prática de exposição junto ao mercado, não apenas porque o marketing quer um jornalista falando sobre o produto, não apenas porque os gestores precisam que os produtos sejam conhecidos nos mercados a que se destinam, mas porque toda a empresa precisa de uma estratégia para construção de sua imagem. Ela sempre precisa estar relacionada a algo ou alguém e precisa ter relevância, engajamento e credibilidade, atributos só conquistados com muita exposição e exposição positiva, deve-se ressaltar.
Além da publicidade e da propaganda, ferramentas indispensáveis para garantir vendas, é preciso investir na transparência, na comunicação, que, aparentemente, não deve ter  o objetivo da venda, do convencimento, mas sim do esclarecimento e sustentabilidade nos processos, para que os consumidores se sintam conscientes dos produtos que estão adquirindo e da utilidade que representam, porque conhecem profundamente, através dos devidos esclarecimentos e serviços prestados por um bom sistema de assessoria de imprensa.
*Vera Lucia Rodrigues é mestre em comunicação social, com ênfase em jornalismo e diretora da Vervi Assessoria, empresa que há mais de 35 anos desenvolve projetos na área de comunicação corporativa.

sábado, 23 de abril de 2016

A Previdência Social em debate ...

Previdência Social em dados
*Clemente Ganz Lúcio
O governo tomou a inciativa de colocar a questão da previdência social em debate com vistas a encaminhar uma nova proposta de reforma. A Câmara dos Deputados também atua para criar uma comissão para tratar do assunto. A sociedade e os trabalhadores estão, mais uma vez, diante de um debate e tratamento propositivo para o sistema de seguridade e previdência social.
As Centrais Sindicais já manifestaram seu posicionamento de partida, afirmando que estão permanentemente comprometidas com o debate sobre a seguridade e previdência social no que se refere à plena promoção dos direitos, ao financiamento sustentável do sistema e às várias dimensões da gestão. Ao mesmo tempo, afirmaram que consideram inoportuno encaminhar uma reforma nesse momento, tendo em vista que: o Congresso recentemente aprovou mudanças (regra 85/95), em implantação, ainda pouco compreendidas pelos trabalhadores e; a crise política e econômica cria enormes dificuldades para que esse debate e encaminhamento ocorram em condições serenas. Consideram ainda que não há sentido na urgência para propor, em dois meses,um projeto de reforma com impactos para décadas futuras.
Vale lembrar que, em 2007, o Fórum Nacional de Previdência Social debateu, durante um ano,uma vasta agenda, convergindo para acordos em muitos aspectos. Há, portanto, um tempo para que o diálogo social se transforme em propostas e projetos que, uma vez debatidos com a sociedade e nos espaços institucionais devidos, transformem-se em regras que regularão a vida das pessoas por décadas.
Conforme acordado recentemente no Fórum de Debates, nessa semana, foi iniciado o trabalho do grupo técnico que atualizará o diagnóstico sobre a situação atual da seguridade e previdência social, bem como apresentará os parâmetros para um olhar de futuro que indique as tendências demográficas, econômicas e fiscais que trazem impactos ao sistema.
Por delegação das Centrais Sindicais, o DIEESE participa do grupo técnico. Trata-se de um esforço compartilhado no sentido de produzir e organizar um conjunto robusto de informações e estatísticas validadas por governo, empresários e trabalhadores, que venha a se constituir na base comum cognitiva para apoiar os debates futuros. Para tal tarefa, o DIEESE está mobilizando uma rede de especialistas para colaborar com as Centrais Sindicais no trabalho.
Os números devem iluminar a capacidade coletiva para avaliar as questões que mobilizarão os debates. Esse trabalho técnico deve produzir bases de conhecimento que qualifiquem um bom entendimento sobre o presente e permitam que o olhar sobre as tendências de futuro seja feito com relativo conforto, considerando o nível de incerteza desse exercício prospectivo.
A análise e interpretação dos números, assim como o conhecimento da experiência internacional, gerarão uma relação de questões e desafios a serem debatidos nos espaços de diálogo social. Será necessário um tempo de maturação política.
A promoção dos direitos - uma decisão política - requer viabilizar a capacidade econômica capaz de sustentá-los, na dimensão produtiva e distributiva, em termos de riqueza e renda. Cada aspecto da realidade ou das normas da vida em sociedade está relacionado com o todo, exigindo, em cada projeto de reforma (tributária, política, fiscal, previdenciária, entre tantas outras), transformações que reequilibrem as condições e regras,visando justiça e igualdade.
*Clemente Ganz Lúcio é  Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Grupo Reindustrialização

terça-feira, 5 de abril de 2016

Túnel do Tempo é o novo projeto do compositor e cantor Aníbal Werneck de Freitas

Aníbal Werneck em seu novo projeto Túnel do Tempo,em seu blog SOMBUQUE PUBLICA SUAS CANÇÕES DA FASE "COSMONAUTA APAIXONADO". Que tal curtir o vídeo abaixow Você vai ver um Aníbal dos anos 60. Seu álbum musical foi composto e curtido pelos amigos na época (lançado em 1968 ) e agora você pode ver,  ouvir graças ao fenômeno INTERNET. Veja e sinta como e por que Tempos Radiante não morrem jamais... 

Acompanhe o TÚNEL DO TEMPO de Aníbal no SOMBUQUE

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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Alerta para a utilidade de larvicidas no combate ao mosquito e a segurança dos produtos biológicos

Para o especialista que está há mais de 10 anos à frente de pesquisas sobre larvicidas, 
primeiro é preciso diferenciar os produtos químicos dos biológicos, que não afetam a saúde,
 para não causar insegurança na sociedade.

     Diante da notícia sobre o estudo preliminar dos médicos argentinos, vinculando 
o uso do inseticida químico Pyriproxyfen à má-formação em bebês, o médico, pesquisador 
e professor da PUCRS, Fernando Kreutz, faz um alerta à população sobre os 
diferentes tipos de larvicidas disponíveis para o combate ao Aedes Aegypti.
     ˜É importante esse esclarecimento, pois a noticia associando larvicidas à 
microcefalia pode causar um temor na sociedade sem necessidade, impactando e 
atrasando ainda mais o combate ao mosquito", analisa.
     Para o especialista, que está há mais de 10 anos à frente de pesquisas sobre 
larvicidas, primeiro é preciso diferenciar os produtos químicos, como 
o Pyriproxyfen - piriproxifeno pesticida baseado em piridina, dos produtos biológicos, 
como os que utilizam como principio ativo o BTI - Bacillus thuringiensis 
israelenses, que são totalmente seguros ao seres humanos e ao meio-ambiente, e 
não encontram qualquer similaridade com o Pyriproxyfen.
     Segundo Kreutz, produtos à base de BTI estão no mercado há mais de 50 anos. 
O BTI é reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela FAO 
(Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) como um produto 
extremamente seguro. Em uma publicação já em 2009, os dois órgãos internacionais, 
com apoio de pesquisadores de todo o mundo, afirmaram que "o BTi não impõe perigo 
à pessoas através da água potável". Diversos estudos do mundo todo, incluindo o Brasil, 
já demostraram a não toxicidade do produto.
     Kreutz lembra ainda que, recentemente, o Centro de Prevenção e Controle 
de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu comunicado indicado o uso de 
agentes à base da bactéria Bacillus Thuringiensis, variedade israelenses (BTI), que são 
os biológicos, para matar e prevenir o desenvolvimento do mosquito no estágio de larva.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Procissão de São Sebastião seguiu mesmo com chuva...

Quando chegou na rua Leopoldina, a chuva apertou...mas depois do sereno, a chuva só veio alegrar ainda mais o cortejo a São Sebastião e a garotada nos carros de bois ou apenas acompanhando também se deliciaram e faltando alguns metros de seu final, na Capela de São Sebastião, a festa continuou ...

Acompanhe as fotos;



























CORTEJO DA FESTA DE SÃO SEBASTIÃO DE 2015 , VEJA AS FOTOS EM RECREIO,MINAS