domingo, 14 de junho de 2015

Edi Prado tem uma receita pra não perdermos as esperanças...nesses tempos de hoje ....

Pra gente sentir daqueles tempos que eram radiantes ou na tentativa de fazer do agora temposRadiante pois apesar de tudo, estamos sorrindo ...kkkkkkk

Édi torial

A esperança é a única que não morre

Édi Prado

Não podemos perder as esperanças. Mesmo com todas as vidências apontando o caos, ainda assim descortinamos a teia sombria e vislumbramos o sol. No interior, os caçadores costumam dizer que de onde não se espera é de lá que a paca vem.  Na cidade dizem, de tão desesperançados de paca, que de onde não se espera é de lá que não vem coisa nenhuma.  Em meio a tanto fervor e ceticismo, nos resta dizer com convicção, que depois da tempestade vem o mutirão de limpeza.

O sudeste maravilha experimenta os extremos: seca e enchentes. O mar virou sertão e o sertão virando mar. É o avesso do avesso do avesso. Não somos os cavalheiros do apocalipse. Queremos ser o clarim, as cornetas que anuncia a hora de sair da zona de conforto e buscar alternativas, baseadas nas experiências dos erros.

Estamos no ano da cabra no horóscopo chinês. Cabra é habilidosa em equilibrar-se nas montanhas, zombar dos precipícios e dar saltos sem visão e cair em pé. O Brasil vive a maior crise hídrica e energética da história. Temos racionamento à vista.

Não faz tempo que um desses cabritos políticos anunciava que o Amapá iria exportar energia e falava como se fosse um grande salto de qualidade de vida. É o mesmo que plantar frutos e não poder desfrutar de um só produto por já está comprometido com o comprador de outro lugar.

Vamos produzir e vender energia para desenvolver outros estados e nós ficamos com a lamparina na mão à espera do mascate trazer querosene para nos abastecer. Que soluções fantásticas.

Somos a única capital do mundo banhada pelo maior Rio do mundo e falta água para abastecer quem mora em frente ao majestoso Rio e ainda somos destaque nacional como a cidade que mais desperdiça água no País. Temos problemas de falta de energia e grande parte das praças esportivas permanecem com os refletores ligados 24 horas. E no interior e na capital do estado, não ensinaram a apagar as lâmpadas que não estão em uso.

Existe um aparelho chamado de fotocélula (relé fotoelétrico). Quando a luz solar chega, desliga automaticamente as luzes. Com certeza é bem mais econômico do que desperdiçar energia elétrica.

Só não podemos apagar a esperança que ainda é possível vivermos bem melhor no Brasil.  O Amapá é apenas um exemplo de como os brasis são tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Escassez de um lado e excesso em outro. O voto é o segredo.