Pra gente sentir daqueles tempos que eram radiantes ou na tentativa de fazer do agora temposRadiante pois apesar de tudo, estamos sorrindo ...kkkkkkk
Édi torial
A esperança é a única que não morre
Não podemos perder as esperanças. Mesmo com todas as vidências apontando o caos, ainda assim descortinamos a teia sombria e vislumbramos o sol. No interior, os caçadores costumam dizer que de onde não se espera é de lá que a paca vem. Na cidade dizem, de tão desesperançados de paca, que de onde não se espera é de lá que não vem coisa nenhuma. Em meio a tanto fervor e ceticismo, nos resta dizer com convicção, que depois da tempestade vem o mutirão de limpeza.
O sudeste maravilha experimenta os extremos: seca e enchentes. O mar virou sertão e o sertão virando mar. É o avesso do avesso do avesso. Não somos os cavalheiros do apocalipse. Queremos ser o clarim, as cornetas que anuncia a hora de sair da zona de conforto e buscar alternativas, baseadas nas experiências dos erros.
Estamos no ano da cabra no horóscopo chinês. Cabra é habilidosa em equilibrar-se nas montanhas, zombar dos precipícios e dar saltos sem visão e cair em pé. O Brasil vive a maior crise hídrica e energética da história. Temos racionamento à vista.
Não faz tempo que um desses cabritos políticos anunciava que o Amapá iria exportar energia e falava como se fosse um grande salto de qualidade de vida. É o mesmo que plantar frutos e não poder desfrutar de um só produto por já está comprometido com o comprador de outro lugar.
Vamos produzir e vender energia para desenvolver outros estados e nós ficamos com a lamparina na mão à espera do mascate trazer querosene para nos abastecer. Que soluções fantásticas.
Somos a única capital do mundo banhada pelo maior Rio do mundo e falta água para abastecer quem mora em frente ao majestoso Rio e ainda somos destaque nacional como a cidade que mais desperdiça água no País. Temos problemas de falta de energia e grande parte das praças esportivas permanecem com os refletores ligados 24 horas. E no interior e na capital do estado, não ensinaram a apagar as lâmpadas que não estão em uso.
Existe um aparelho chamado de fotocélula (relé fotoelétrico). Quando a luz solar chega, desliga automaticamente as luzes. Com certeza é bem mais econômico do que desperdiçar energia elétrica.
Só não podemos apagar a esperança que ainda é possível vivermos bem melhor no Brasil. O Amapá é apenas um exemplo de como os brasis são tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Escassez de um lado e excesso em outro. O voto é o segredo.
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